quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cotas do Big Brother renderão R$ 82 milhões à Globo

Marcelo Dourado, vencedor do Big Brother Brasil 2010

São Paulo - A Rede Globo de Televisão lança nesta quinta-feira (21) o projeto comercial para a temporada 2011 do programa Big Brother Brasil, uma das principais atrações da sua grade de programação no primeiro trimestre do ano.

O executivo Willy Haas, diretor geral de comercialização da emissora, diz que não haverá aumento de cotas como aconteceu com o Futebol 2011 e Fórmula 1. "Serão oferecidas cinco cotas de patrocínio nacional como foi feito no ano passado", afirmou Haas.

O valor de cada cota será de R$ 16, 9 milhões. Na edição deste ano cada uma delas foi comercializada por R$ 13,5 milhões para Fiat, Knorr, Niely, Sundown (Johnson & Johnson) e AmBev (Guaraná Antarctica), que têm a preferência para renovação do compromisso até o próximo dia 5 de novembro. A emissora também fechou, nesta última edição, acordos com a Grendene, Honda, Minuano, Brastemp, Kibon, Garoto, Chilli Beans, Embratel, Ponto Frio, Claro e Petrobras para ações de merchandising. A Globo não confirma, mas atrações mercadológicas previstas para os três meses do reality show devem movimentar mais do que os prováveis R$ 300 milhões de 2010. Veja os principais trechos da entrevista de Haas.

Quando começa a valer o prazo de renovação? Quais serão os critérios para merchandising?

Willy Haas - A partir da data de lançamento do plano, os atuais patrocinadores terão prioridade de compra até as 16 horas do dia 5 de novembro de 2010 (sexta-feira) e também é dada prioridade de compra das ações de merchandising para os patrocinadores.

O tempo de merchandising será elevado? Há um volume de tempo para ações comerciais no BBB? O que é vital para a definição do tempo de merchandising tempo?

Willy Haas - Utilizando toda a experiência adquirida após 10 edições do programa, a distribuição de tempo será feita, como sempre, com base no bom senso e de modo a atender os interesses tanto dos telespectadores quanto dos anunciantes. Porém, vale lembrar que em merchandising não se usa unidade de tempo, mas sim o impacto da ação.

É o principal projeto da Rede Globo no primeiro trimestre?

Willy Haas - Sem dúvida o produto Big Brother Brasil é sempre um grande sucesso neste período, mas não podemos deixar de destacar outros exemplos de sucesso comercial no primeiro trimestre do ano, como as minisséries, as séries americanas, as novidades nas linhas de shows e os eventos que ocorrem no verão.

Como o BBB ajuda a incrementar as vendas dos demais produtos do portfólio da Rede Globo? O que o BBB ensina à área comercial da Rede Globo nesse momento de tantas opções de mídia?

Willy Haas - A Rede Globo disponibiliza ao mercado uma série de oportunidades comerciais a fim de satisfazer as necessidades de comunicação dos seus anunciantes. O portfólio conta com mais de 50 formatos comerciais. Temos mantido um alto grau de eficiência na utilização destes formatos em nossos produtos. O sucesso comercial e de audiência do BBB mostra que a TV aberta no Brasil é a melhor vitrine para qualquer marca ou produto, é sinônimo de oportunidades para todos os tipos de anunciantes e tamanhos de verba. O projeto BBB incorpora uma série de oportunidades comerciais como o próprio patrocínio do programa na TV e na Internet, o licenciamento, promoções, merchandising e sem esquecer das inúmeras oportunidades de comunicação dentro do intervalo comercial.

O BBB conseguiu desincompatibilizar conteúdo editorial do conteúdo comercial fazendo do modelo merchan mais eficaz? O BBB evitou esse tipo de conflito?

Willy Haas - O merchandising é um formato comercial completamente integrado ao conteúdo. Respeita a dinâmica e a narrativa do programa. Sua eficiência está ligada ao cuidado com que as ações são planejadas e inseridas no programa.

Esse modelo já é adotado pelo Faustão que praticamente resgata o modelo dos âncoras do rádio? É isso mesmo?

Willy Haas - Não podemos comparar os dois programas, já que se trata de gêneros diferentes. O Domingão do Faustão, um show de auditório, tem comercial ao vivo. Ao contrario do BBB, um reality-show. Em ambos as ações comerciais levam em conta a adequação ao formato do programa.

Com merchan bem aplicado o efeito zapping diminui?

Willy Haas - Não existe essa relação. O merchandising é integrado ao conteúdo e respeita a dinâmica e a narrativa do programa.

Fonte:  Exame

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Marketing Direto tem receita de quase R$ 22 bilhões

A Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD) lança a quinta edição do estudo Indicadores ABEMD, com patrocínio dos Correios e apoio tecnológico da Frontier. O levantamento apurou uma receita gerada pelo mercado de R$ 21,7 bilhões em 2009 (apenas considerando a prestação de serviços do setor), o equivalente a 0,69% do PIB brasileiro, o que significa um crescimento de 11,3% sobre o ano anterior. A taxa de crescimento médio anual é de 12,5% na década.

O estudo também aponta que no primeiro semestre de 2010, o mercado de Marketing Direto cresceu 21,1% sobre o mesmo período de 2009.

"O crescimento do Marketing Direto continua em patamar elevado, demonstrando a relevância cada vez maior de todos os seus subsegmentos, com participação muito importante da área digital, que está presente nas diversas etapas da atividade", acentua Efraim Kapulski, presidente da ABEMD.

Outro aspecto a ser notado nesta edição, é o avanço das receitas geradas pelos segmentos de Database e CRM (17,4%), Internet e E-commerce (15,6%), Fornecedores de Listas (12,5%) e Agências (11,1%).

"O setor de Internet e E-Commerce é o que teve maior participação, concentrando 24,9% das receitas investidas em Marketing Direto. Em seguida vem Call Center, com 22,5%", diz Antonio Cordeiro, presidente da Simonsen, empresa responsável pelo estudo de dimensionamento do mercado.

Além da coleta e análise de diversos tipos de dados, foram consultadas 214 empresas, sendo que 43% delas teve em 2009 faturamento superior a R$ 100 milhões.

O estudo Indicadores ABEMD passou por três anos de gestação; dois anos de preparação e um de efetiva operação entre estudos, análises e entrevistas. Esta quinta edição consolida os esforços dos anos anteriores. O estudo será publicado de forma completa no Anuário ABEMD 2010 que circulará na segunda quinzena de novembro.

"O objetivo é desenvolver uma base de dados estratégica atualizada e corrente sobre o setor, abrangendo todos os segmentos que o compõem, para dotar as empresas de informações relevantes para a tomada de decisões", explica Cordeiro.

"Os números levantados estão sintonizados com a definição do que é Marketing Direto: uma associação de instrumentos e ações que reúne uma ou mais mídias, onde se obtém resultados mensurando as respostas dos clientes e as transformando em uma base de dados para estabelecer um diálogo, que é a essência da atividade", diz Kapulski.

Abordagem e metodologia
O estudo foi operacionalizado de acordo com uma abordagem e metodologia definidos após várias reuniões entre ABEMD e Simonsen Associados. Foram consultados os principais executivos de cada empresa.

1. Seleção de segmentos componentes do setor de Marketing Direto;
2. Long-list de empresas representativas de cada segmento;
3. Discussões com experts e formadores de opinião dentro de cada segmento;
4. Short-list de empresas a contatar;
5. Indicadores e informações primárias e secundárias.

Fonte: Adnews

Samsung diz que trabalha em plataforma integrada de TV e celular

HELSINQUE (Reuters) – A Samsung Electronics está desenvolvendo uma plataforma conjunta de software para uso em seus celulares e televisores, esperando que a audiência maior atraia mais desenvolvedores para seus produtos.
“Temos o plano de ter uma única plataforma para os televisores e celulares Samsung”, disse Kyungsik Kevin Lee, vice-presidente da divisão de displays da companhia sul-coreana, à Reuters, em entrevista.
Lee afirmou que não estima quando a plataforma ficará pronta, mas desenvolvedores de software já estão trabalhando nela.
Além da Samsung, apenas a rival coreana LG Electronics e a japonesa Sony estão em posição de combinar os dois públicos.
“Há um pequeno número de companhias posicionadas para isso e, claro, todas têm falhas, seja geograficamente, seja em termos de produtos ou em termos de atração de comunidade de desenvolvedores”, disse o analista John Jackson, da empresa de pesquisa de mercado CCS Insight.
“A premissa estratégica é que, ao fazer isso, (a empresa) poderá se posicionar para participar dos fluxos de receita gerados por serviços que funcionam em sua plataforma”, afirmou Jackson.
Lee, da Samsung, disse que a companhia espera que as vendas de televisores inteligentes, aparelhos de última geração que podem ser usados para acesso à Internet, alcancem cerca de 5 milhões de unidades este ano e mais que o dobro deste volume em 2011.
(Por Tarmo Virki)

Fonte: Reuters

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reality show do Carrefour estreia na RedeTV

Programa Receita Pop, baseado em um reality show da Endemol, mostrará uma batalha de chefs de cozinha.

A Bullet, por meio de seu braço de conteúdo “Dos mesmos Criadores”, desenvolveu uma ação de mídia diferenciada para o Carrefour. Trata-se do programa Receita Pop que será veiculado de segunda a sexta-feira pela RedeTV. A atração é baseada em um reality show da Endemol, Ready Steady Cook, que já foi exibido em 17 países.

O programa de 30 minutos trará diariamente uma batalha de duas duplas de chefs de cozinhas (não famosos) que terão a missão de preparar um prato principal e sobremesa em 20 minutos, gastando apenas R$20,00 reais. Com um detalhe: os produtos usados na preparação são todos do Carrefour e escolhidos pelos consumidores. Para dar sustentação ao reality, a rede fechou parceria com as marcas Nestlé, Coca-Cola, Hipermarcas, Cargil, Camil, Selmi e Philips/Walitta, que terão seus produtos usados nas receitas e também poderão veicular comerciais durante os dois intervalos do programa.

Segundo Fernando Figueiredo, sócio e diretor da Bullet, o objetivo era “empacotar” uma ação já existente, que foi sucesso em outros países e adaptá-la ao mercado nacional. “Com isso, o Carrefour terá a oportunidade de expor sua marca de uma maneira muito mais inusitada e compensatória financeiramente.” O executivo lembra que durante os três meses em que ficará no ar, o programa vai expor a marca em mais de 33 horas de programação. “Além disso, é uma ação de entretenimento para o telespectador, que aprenderá receitas deliciosas a um preço reduzido”, explica. Recentemente, a Bullet realizou uma ação semelhante com a estreia do programa “Zero Bala”, que foi exibido na TV Bandeirantes e tinha apoio da Volkswagen.

Além da participação no Receita Pop, os patrocinadores estarão presentes em tabloides, no ponto de venda e na internet, levando ao consumidor as receitas realizadas nos programas junto com seus produtos, permitindo a interatividade dos internautas. A campanha de divulgação é da F/Nazca S&S.
A apresentação da atração ficará sob responsabilidade de Marcio Werneck, que coordena a atuação dos chefs de cozinha, além de conduzir a participação das pessoas do auditório. O primeiro programa entrou no ar na segunda-feira, 18 de outubro.

Fonte: M&M

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cobertura Maximídia 2010 - O nosso muito obrigado!

 De volta ao Recife! E só temos a agradecer!
Agradecer à TV Globo pela parceria. Em especial, a Iuri pela cortesia e amizade de sempre, e a Fabiana Garret, pelo bom humor, a crença no nosso trabalho e a boa vontade.
Agradecer ao Mercado No Ar pelo apoio em todos os sentidos. Seabra, você é dos nossos!
Agradecer ao Grupo M&M, em especial ao Lula, da Novos Rumos. Sem você as coisas seriam bem mais difíceis!
Agradecer aos que acompanharam as tuitadas, as resenhas aqui no blog, acompanharam o nosso maravilhamento em estar no centro da propaganda brasileira, lado a lado com quem faz a diferença. Obrigado aos que mandaram palavras de incentivo, os que curtiram e participaram, através de perguntas, das nossas entrevistas no "programa Mercado No Ar", como diz Seabra Neto.
Foi uma maratona. Poucas horas de sono. Pouco tempo pra respirar. Muita coisa pra ver, para absorver. Muita informação para sintetizar. Muitas impressões sobre esse mundo eternamente mutante da mídia e da propaganda. Muita força de vontade, apesar da nossa pouca experiência na área de produção de conteúdo.
Eu, em nome dos que participaram dessa empreitada (Paula Fernanda, Rodrigo Rodrigues, Pablo Fernandes), agradeço de coração a todos os que nos acompanharam e acreditaram nesse trabalho. Quando investimos em conhecimento os sacrifícios parecem menos árduos, não é mesmo?
Muito obrigado! ;-)

Pablo Fernandes

Vice-presidente do GMPE

                                             Making-of do "programa Mercado No Ar"

Seabra Neto entrevista Paula Fernanda

Seabra Neto entrevista Paula Fernanda sobre o carisma das marcas regionais. Confira!

Rodrigo Rodrigues e Luiz Fernando Vieira


Bate-papo entre o presidente do GMPE, Rodrigo Rodrigues, e o presidente do Grupo de Mídia de SP, Luiz Fernando Vieira.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Maximizando o impacto do patrocínio nos negócios

Enfim, chegamos ao último painel dessa edição do MaxiMídia 2010 com palestra do Jim Andrews da IEG - EUA e depois um grande debate com a participação do Fernando Bomfiglio da Souza Cruz e do Paulo Koelle da P&G e moderação do Sérgio Ajzenberg da Divina Comédia.
O número de oportunidades de patrocínio está aumentando, assim como os gastos daqueles que desejam se tornar patrocinadores. Por isso, é importante que os marketeiros adotem uma abordagem estratégica para garantir o retorno sobre investimento ao se associar com eventos e organizações esportivos, culturais e de entretenimento. Tomar decisões de patrocínio baseadas apenas nas impressões causadas ou sem um plano para aproveitar a parceria de modo a torná-la relevante para o público-alvo  resulta em perda de tempo, dinheiro e outros recursos. Jim Andrews  fala sobre as melhores práticas mundiais para a seleção, ativação e avaliação de patrocínio, mostrando como os patrocínios podem gerar benefícios em mídia paga, derivada da compra convencional de espaço, mídia ganha sem compra direta e mídia própria, que já pertence à parte interessada.
O palestrante começa o painel colocando a questão de que um patrocínio no passado não tinha como ser avaliado e que isso é um maior erro de todo o mídia, pois temos sim desde o íncio como avaliar o resultado de uma cota de patrocínio de um evento para sua marca.
Oque se deve levar em consideração antes de começar a negociação de uma cota de patrocínio para um evento é a questão de quanto a empresa poderá investir na ativação da marca além da compra dessa cota.
Precisamos entender exatamente o que o nosso consumidor quer para que possamos ter uma comuniação integrada dentro da compra de uma cota de patrocínio.
Assim que você mídia que esta agora lendo o nosso site receber uma cota de patrocínio para um evento ou um projeto especial, pare por alguns minutos e tente ver se o projeto se encaixe no seu conehcimento de mercado e do cliente, além de:
1 - Crie o seu processo para avaliar uma proposta de forma correta
2 - Procure saber se a verba do cliente para o período é superior a cota de patrocínio do evento
3 - A compra da cota desse patrocínio deverá ser integrada com as outras ações do cliente na mesma época na comunicação tradicional
4 - Avaliação de resultados depois da compra desse patrocínio
O palestrante foi muito feliz nas suas colocações e exemplos apresentados durante o painel quando falava da questão de que cada marca deverá analisar como ela vai fazer falta dentro de um evento, ou como, o cliente vai paerceber essa questão dela não fazer mais parte desse evento como patrocinador.
Por fim depois de vários exemplos de fora do país e de mostrar que as marcas que estão sempre junto de projetos ligado ao esporte são sempre as mais lembradas através de pesquisas de mercado, Jim também presentiou a plateia presente com grandes respostas para os questionamentos das soluções que as marcas nacionais podem trabalhar essa questão de compras de cotas de patrocínio para eventos e projetos.

Hight Tech & High Green

O começo da tarde de hoje aqui no evento contou muito mais com um momento de reflexão do que simplesmente uma apresentação. O painel contou com a participação de Fábio Gandour da IBM e Fred Gelli da tátil com moderação de Pyr Marcondes do Grupo Meio e Mensagem.
O debate entre os expositores rolou em torno das questões de sustentabilidade e tecnologia no mundo atual e as suas expectativas para o futuro das marcas e empresas e com isso começou já discutindo essa relação, será que não é apenas modismo das empresas hoje colocar em todas as suas peças e propagandas a sua preocupação com o meio ambiente? Para o Fábio da IBM “isso é apenas modismo”, coloca também que não acredita nesse modelo Green aplicado atualmente e trouxe um exemplo onde tratava de um cartão colocando dentro dos banheiros do hotel onde tinha informação que as toalhas poderiam plantar mais árvores (uma referência a caso você possa reutilizar a sua toalha evitando que todos os dias elas sejam trocadas e com isso mais economia para o planeta).
Mais um questionamento levantado por ele foi querer saber do público quem no último ano se preocupou em levar os sapatos para um sapateiro no lugar de ir ao shopping comprar outro? Trocar apenas a ponta do salto não pode ser considerado como levar o sapato para um reparo, por isso essas pequenas ações do nosso dia como individuo que pode nos colocar nessa linha de economia e sustentabilidade para o futuro do planeta.
O palestrante Fred da Tátil já trouxe vários exemplos de marcas que se apresentam ao consumidor de forma sustentável e apresentou de uma forma bem didática as ideias que no seu ponto de vista podem ser consideradas como Ecochatas e Ecoduca (uma simples divisão das ações que realmente diminuem o impacto na natureza e as ações que estão lá apenas para figuração dentro do cenário atual).
O assunto é muito mais complexo e por isso precisávamos de muito mais do que apenas uma hora para esse debate onde temos que cada dia mais pensar no futuro do meio ambiente e que cada ação de hoje pode minimizar os danos para o futuro. Isso podemos fazer com todas as nossas marcas e empresas.

Você tem 6,5 segundos para captar a atenção do seu consumidor – Laurence Boschetto – Draft FCB USA


O palestrante começou resgatando dados colocados numa palestra dada 02 anos atrás. Colocou que o mundo está mudando muito rapidamente, e que, como abordado em outros painéis, o consumidor de hoje é ativo e atuante, faz suas próprias pesquisas sobre marcas e produtos.
Os consumidores hoje estão no controle. É um diálogo de duas vias. A partir do momento que as empresas veiculam mensagens direcionadas aos consumidores, os mesmos vão processar, comentar, rebater.
Tem havido muita mudança em relação à lealdade de marca. O marketing “realtime” deve seguir alguns pontos básicos:
  • Respond to data & analytics
  • Balance creativity & accountability
  • Performance driven
Foram analisadas, também, pontos de uma nova realidade na relação cliente-consumidor-mercado. As massas não estão mortas. A TV voltou a ter crescimento de audiência. Existem mais e mais pontos de contato com o consumidor.
A era atual é de exposição. A vida das pessoas é mais que um livro aberto. O Big Brother somos nós mesmos, vigiando os passos uns dos outros. Antes de falar algo, de se expressar, pare e se pergunte: eu quero que o mundo ouça isso?
A era atual também é a do “tudo importa”. Não existem mais conversas casuais.
No tempo atual: demora-se muito para criar uma boa reputação, mas apenas minutos para destruí-la. Foram exploradas informações sobre marcas que enfrentam problemas por causa da disseminação de informações, como a Toyota e a Domino’s Pizza.
O balanço feito pelo palestrante é que hoje, comparando-se com o ontem, as coisas são globais, a estratégia é pro-atividade e que a vida de pessoas e marcas é exposta.
Vários dados importantes foram colocados sobre a vida hoje. Por exemplo: em 1970 as pessoas tinham em média 500 momentos de marketing por dia. Hoje a média é de 5.000! Um dado chocante: em comparação com 2008, o ano de 2010 apresenta 60 milhões a mais de desempregados!
O grande dilema do marketing: o comportamento do consumidor!
O tema da palestra – 6,5 segundos, deve-se a uma conta levando-se em consideração vários fatores analisados, mostrando que a mensagem tem em torno de 6,5 segundos para chamar a atenção do consumidor, e fazer com que ele retenha e tente assimilar a mensagem.
Vários outros dados colocados divertem e preocupam. Por exemplo: nos EUA, 20% das petições de divórcio citam o Facebook!
No final o palestrante explorou vários cases de sua agência, mostrando a integração de informações e o uso de múltiplos pontos de contato. O do cookie OREO, por exemplo, que é o biscoito número 1 dos EUA, virou o biscoito número 1 do Mundo. O conceito usado é: twist, lick, dunk (rodar, lamber, mergulhar).
A palestra foi muito rica, e serve, mais uma vez, para reforçar que precisamos prestar atenção nos consumidores.  Precisamos nos relacionar com eles, ser próximos e ouvi-los. Eles estão no comando.

Longe dos olhos (nossos), perto do coração (deles): o carisma das marcas regionais.

A palestra com Jaime Troiano foi bem interessante para nosso mercado, visto que temos uma presença de marcas regionais enorme. Ele tratou da força das marcas regionais e como o eixo RIO-SP não pode viver no etnocentrismo, é preciso olhar a fundo o que acontece em cada região, não se pode dar as costas para a importância das marcas regionais. As marcas nacionais não conseguiram tragar as marcas regionais, porque elas nasceram na região tem predisposição de ser aceita e essa é uma grande vantagem delas. O Brasil não é essa hegemoneidade, cada região é um país com hábitos diferentes.

Jaime mostrou algumas marcas regionais fortes no painel e podemos ver orgulhosamente marcas pernambucanas como a Vitarella, Invicto, Tintas Iquine, Minhoto e Bompreço sendo citadas. Apontou inclusive a pesquisa Marcas que eu Gosto do Diario de PE, onde Vitarella aparece com 76% de preferência entre as marcas de biscoito deixando para trás a Nestlé e outras grandes marcas.
Mas porque elas continuam fortes?
6 razões foram citadas:
Apartheid Tecnológico – as pessoas tem um olhar AB para as regiões quando na verdade devemos olhar para as classes populares. As marcas regionais tem essa força justamente pelo alto consumo das classes CDE.
Segredo Logístico – os produtos são feitos próximos da região de consumo.
Cultura Local – há uma preservação das marcas regionais, identidade.
Confirmação de Presença – para a população são marcas que elas sempre podem contar, estão em todo lugar, sempre próxima delas.
Belonging – hierarquia das necessidades humanas, as marcas regionais não trabalham diferencial e sim integração.
Preservar Identidade – os espaços regionais são diferentes uns dos outros, a única coisa que nos une é a cultura, língua. Por isso as marcas regionais preservam essa identidade local.

Despois de apontar a razões porque nossas marcas e assim como de outras regiões do país continuam forte ele nos trouxe uma pesquisa realizada pela empresa dele em parceira com a Ebit e Elements para vermos se elas são fortes mesmo. Eles fazem uma auditoria da marca que aponta a idealização da marca para os consumidores, a preferência, a familiaridade, rejeição. Dos exemplos que ele trouxe foi apresentado a pesquisa realizada em 3 regiões do país: RS, MG e PE. No Rio Grande do Sul ele nos mostrou a força da drogaria Panvel, em Minas os biscoitos Aymoré e as massas de macarrão Vilma e Amália, todas com altos índices de idealização, que são quando há uma fidelidade, a familiaridade era outro índice muito superior em relação a outras marcas locais e nacionais dos segmentos. Em PE nos mostrou como o cartão de crédito Hipercard é forte na classe CD, há 29% de idealização e 57% de familiaridade. Outra marca pernambucana citada na pesquisa foi a água Indaiá, ela de todas essas 3 regiões e segmentos estudados foi a que teve o maior índice de idealização (58%) e 26% preferência. Todas essas marcas foram apontadas como quentes, amiga, bonita, tem compromisso, confiáveis, cúmplices e tem respeito.

Mas o que as marcas regionais ensinam?
1. O ensinamento do cachorro – eu cuido de você, te entendo, seja assim comigo também.
2. Globalização louco ou local? Temos que buscar a integração no seu local de origem
3. Abaixo o etnocentrismo!
4. Grandes oportunidades
Bom, a palestra em resumo foi muito bacana, ele trouxe esse tema especialmente para as pessoas da região sudeste que não entendem e não sabem trabalhar para “combater” as marcas regionais. Para nós nordestinos temos que continuar o trabalho de valorização das nossas marcas, continuar próxima do consumidor e ser amiga, pois a concorrência está de olho querendo conquistar nosso espaço!



Palavra de Mídia – O que eu sabia ainda serve? Qual parte?

A primeira palestra do dia de hoje, começou com mais um bate papo com três principais nomes da Mídia Nacional. Luiz Fernando Vieira da Africa e Presidente do GMSP, Gleidys Salvanha da Y&R e Gustavo Gaion da Ogilvy com mediação de Marcelo Salles Gomes do Grupo Meio & Mensagem.
A conversa começou com a colocação da certificação do profissional de Mídia que o Grupo de Mídia de São Paulo esta lançando até o final desse ano para o mercado aqui de São Paulo e que irá se estender para os outros estados através dos Grupos de Mídias de cada cidade. A quantidade de estudantes hoje interessados na área de mídia da agência vem crescendo bastante em todas as praças e com isso a preocupação pelo profissional de mídia esta cada vez mais capacitado para enfrentar o mercado.
 Antigamente os profissionais de mídia estavam apenas preocupados em negociar descontos com os contatos comerciais pois até hoje os anunciantes cobram das agências sempre uma melhor negociação e por isso no mercado de São Paulo existe uma prática para grandes anunciantes que são as mesas de negociações que são pessoas responsáveis apenas pelas negociação dos clientes.
A demanda cada dia esta mais complexa para os profissionais de mídia que hoje passa a ser muito mais do que um simples profissional que recebia o material da campanha com a obrigação apenas de colocar a campanha no ar e hoje a história já é outra colocando esse profissional em um ponto de grande participação dentro do processo.
Em mais uma conversa o assunto do on e off voltou a ser debatido e de acordo com os palestrantes confirmaram o que esta sendo colocado desde o primeiro dia do evento a questão do profissional e as agências hoje trabalharem com as duas plataformas de forma integrada O que vai exigir cada vez mais dos profissionais de mídia que se não entrarem nesse processo vão ficar trás.
Para finalizar os três palestrantes afirmam que tudo que conseguimos absorver até hoje ainda como profissional de mídia serve e precisa sempre ser atualizado, até porque para alguns projetos os formatos tradicionais de comunicação ainda são os mais indicados e por isso não devemos jogar fora tudo que já vivemos até hoje.
Em uma previsão para os próximos cinco anos de propaganda afirmaram os palestrantes que vamos ter que repensar todo o processo de trabalhar com uma marca desde o formato tradicional de uma agência até mesmo como vamos chegar ao nosso consumidor.
A conversa mostrou que os pensamentos dos principais nomes do mercado refletem exatamente o que estamos vendo de mudanças dentro da comunicação.
Vamos fazer diferente?

Um pouco do que acontece fora das palestras

Stand da TV Minuto simulando um metrô/Stand do Google e o da Band com simulador de fórmula 1

Programação do terceiro dia do MaxiMídia


Quinta-feira, 07/10/2010
10h00 - 11h00

Palavra de Mídia - O que eu sabia ainda serve? Qual parte?

Debatedores:
Luiz Fernando Vieira, Africa
Gleidys Saldanha, Y&R
Gustavo Gaion, Ogilvy

Moderador:
Marcelo de Salles Gomes, Grupo M&M



11h00 - 12h00

LONGE DOS OLHOS (nossos), PERTO DO CORAÇÃO (deles): o carisma das marcas regionais


Palestrante:
Jaime Troiano, Grupo Troiano de Branding



12h00 - 13h00

Você tem 6,5 segundos para captar a atenção do seu consumidor. Pronto, acabou.


Palestrante:
Laurence Boschetto, DraftFCB - EUA



14h30 - 15h30

High Tech & High Green


Palestrantes:
Fábio Gandour, IBM
Fred Gelli, Tátil

Moderador:
Pyr Marcondes, Grupo M&M



15h30 - 16h00

Maxishort - Um ano de Plataforma ProXXIma. O sonho que virou Revolução


Palestrante:
Pyr Marcondes, Grupo M&M



16h00 - 16h30 - COFFE BREAK


16h30 - 18h00

Maximizando o impacto do patrocínio nos negócios


Palestrante:
Jim Andrews, IEG

Debatedores:
Fernando Bomfiglio, Souza Cruz 
Laíza Hasselman, Coca-Cola
Paulo Koelle, Procter&Gamble 

Moderador:
Sérgio Ajzenberg, Divina Comédia

Sparking Cultural Moments – Ilana Bryant – StrawberryFrog – EUA

A última palestra desse segundo dia do evento, trouxe algumas novidades, além de ser uma das mais esperadas e comentadas pelos corredores antes de começar foi a que conseguiu mais número de perguntas além de uma maior participação do público presente.
O assunto era mostrar como podemos criar movimentos como a nossa marca. Sabemos que hoje em dia o nosso público-alvo esta querendo muito mais do que só saber os benefícios que a marca irá trazer, ele quer sentir a marca presente na sua vida.
Na publicidade do comercial de TV, anúncio de jornal (os formatos  tradicionais) só o anunciante fala e o cliente absorve essa informação, nesse novo modelo apresentado de movimento cultural como plataforma de comunicação, transformam consumidores em defensores e multiplicadores da marca. Para a palestrante a estratégia mais correta é desenvolver movimentos de “fora para dentro”, que nascem do consumidor e envolve a marca.
A parte mais importante para criação de um movimento é que as pessoas envolvidas através de plataformas de integração possam conversar sobre o produto de uma forma que apresente as suas próprias experiências com a marca, fazendo com que o boca-boca volte a ser o melhor comunicador para a marca.
O que devemos pensar antes de desenvolver uma estratégia de comunicação onde o movimento cultural terá grande participação é identificar uma oportunidade, centralizar tudo isso em um movimento, ativar a ideia e não ficar apenas anunciando. Nesse ponto de criar movimentos podemos falar não só na questão de criação para uma marca ou produto como também para várias ações de sustentabilidade e de novos conceitos para uma vida melhor.
Entre, vários cases apresentados pela palestrante durante o evento, destacamos as ações criadas em todo o mundo para a hora do planeta – onde todos tinham que ficar sem utilizar a energia pelo período de uma hora em uma determinada data e todo o conteúdo para o sucesso desse projeto foi trabalhado nas plataformas de relacionamento e depois seguiu para as mídias tradicionais.
Então, já esta na hora de pensarmos em projetos diferenciados, agora isso não é fazer um anúncio de 03 páginas sequenciadas no jornal ou um VT de 03 minutos na TV é colocar a cabeça para ir mais longe e pensar como podemos nos destacar dentro do cenário atual fazendo movimentos com a nossa marca e colocando o nosso consumidor como principal garoto propaganda.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Planejamento 2011 - Entrevista

 Seabra Neto do blog Mercado no Ar conversou hoje com Pablo Fernandes e Miguel Melo sobre o segundo dia do MaxiMídia e respoderam as perguntas enviadas através do blog e a opinião de cada um sobre a palestra apresentada hoje. Assista ao vídeo:

Antecipando desejos: o que os consumidores brasileiros esperam das marcas – Paulo Al Assal – Voltage


O palestrante iniciou pontuando o que faz a empresa dele – analisa o comportamento do ser humano. Foi feita uma pesquisa no Brasil para analisar a relação das pessoas com as marcas. Segundo Paulo, foi usado o “quadrado cultural” como base da metodologia, a saber:
·         Observar – etnografia, monitoramento de tendências, entendimento do mercado e do negócio do cliente
·         Interagir – entender e levantar os desejos do ser humano
·         Refletir – fechar e estruturar as informações
·         Interpretar – trazer as recomendações das pesquisas
Foi apontada a tendência de “brandtocracies” – nova relação de consumo, pautada em transparência, conversação e colaboração.
Pesquisa Brand ID. Quantitativa e qualitativa. Envolveu criadores e disseminadores de tendências, público em geral e a Voltage Ville (grupo de jovens conectados que atuam em diversas carreiras. Possuem alto poder influenciador e crítico).
Alguns dados apontados como resultados desta pesquisa:
  • O que as pessoas esperam de uma marca: que seja amiga (42%), econômica e pessoal
  • O que falta nas marcas: honestidade (62%), transparência, confiança
  • Quem mais influencia na decisão de compra: amigos e parentes (83%), colegas de trabalho, TV
A pesquisa aponta uma inversão de valores no sentido de as pessoas se mostrarem mais preocupadas com o bem-estar e felicidade. Quando indagados sobre o que mais preocupa na vida, 59% dos entrevistados respondeu “procurar/ continuar no meu emprego”.
Há uma clara com conclusão, também, de que as pessoas não associam valores humanos às marcas.
Especificamente na parte qualitativa da pesquisa, as marcas são apontadas como instituições. E podem ser vistas como “pessoas”. Mas é necessário ter transparência, sem demagogia.  Poucas marcas na pesquisa foram apontadas como “amadas”. A única verdadeiramente amada, segundo os dados apresentados, foi a Apple. Uma das frases colocadas pelos pesquisados foi “quem ama uma marca é um consumista desenfreado”.  As marcas podem, sim, ser admiradas e próximas aos consumidores, mas a aderência transcende o comercial. As marcas precisam ser vivas e conectadas na vida dos consumidores, e precisam respeitar a opinião dos mesmos. Os consumidores hoje tem ciência de seu poder, e sabem que as marcas é que tem que se adaptar ao seu modo de vida, e não o contrário.
A recomendação final é: conversação, colaboração e criatividade. Cultive fãs e amigos, mais que clientes e consumidores. A relação entre marca/consumidor deve ser próxima e transparente.
O tema da palestra é totalmente atual, pertinente e de extrema importância para nós, publicitários, que ajudamos nossos clientes a construírem e manterem a relevância de suas marcas, todos os dias.

A marca como o principal ativo intangível das empresas do século atual é hoje legalmente tratada como ativo das empresas – Gilson Nunes da Brand Finance e SuperBrands Brasil.

 Gilson Nunes tratou em sua palestra como medir e gerenciar o valor de marca. Dos 86 setores no Brasil 55% das marcas são genuinamente brasileiras, marcas que tem um peso relevante, mas esse índice tende a cair em função da chegada de novas marcas, vendas dessas marcas brasileiras e reposicionamento. Estamos vivendo uma fase de transição e temos o desafio de fortalecer as marcas brasileiras. Ele citou que o Brasil começou a pensar em internacionalizar como é o caso das Havaianas, mas nenhuma conseguiu ser global. Para ele a Havaianas assim como outras marcas que querem internacionalizar tem que tomar cuidado para não ser simplesmente uma marca de moda, tem que entender a cultura dos mercados internacionais e haver um investimento, é um longo caminho para se tornar uma marca global como Adidas e Nike, pois elas tem distribuição em todo o mundo e são desejadas pelos consumidores.

Ele tratou a importância dos ativos intangíveis para o valor das marcas, ativos estes que são os nomes das marcas, tecnologia, capital humano. Nos EUA 63% do valor da marca é atribuído aos valores intangíveis. Gilson aponta que a mensuração dos valores intangíveis das empresas vai se tornar cada vez mais interessante no Brasil para os balanços, o que significa uma análise detalhada dos ativos. É importante ressaltar que atualmente valores como marca só podem entrar no balanço no caso da compra e venda de ativo intangível.


Muitas marcas brasileiras ainda trabalham só os atributos básicos para o posicionamento da marca, mas os ativos intangíveis passam a ser necessários a partir de agora.
Para encerrar a palestra ele nos mostrou os drives de valor como resultado das entrevistas e pesquisas e como eles fazem essas pesquisas de valores de marca na Brand Finance.


Planejamento 2011 – Stephen Kanitz

O palestrante mostrou uma visão extremamente otimista do cenário brasileiro para os próximos 12 anos.
Stephen fez questão de dar um contraponto entre o “legado FHC” e o atual governo. Apresentou vários dados que nos dão as pistas de por que acreditar que os próximos anos serão bons para o Brasil. Temos estabilidade econômica, inflação sob controle, dívida interna 100% em real (antes era em dólar). As reservas internacionais brasileiras já beiram os 271 bilhões de dólares. A folga garantiu a passagem “tranqüila” do país pela crise recente de 2008. O país participa do “investment grade” (classificação de risco), tornando-nos mais interessantes para investidores internacionais. Já temos, também, várias empresas de classe mundial, como a Duratex e a Aracruz.
Foi comentada, também, uma meta colocada por Dilma para o seu provável governo: reduzir a dívida interna para 30% do PIB. Se isso acontecer, haverá redução dos juros, para até 0,5%!
Outro ponto abordado foi as tendências nas empresas: administração socialmente responsável. O mundo deve ser dominado, no futuro, por cerca de 30.000 empresas. Vamos torcer para que sejam 30.000 empresas socialmente responsáveis.
O panorama apresentado foi extremamente encorajador. Estar no Brasil e, principalmente, no Nordeste (índices de crescimento comparados com os da China) nos parece ser uma posição bastante confortável. Se por um lado o cenário da propaganda é de mudança e ebulição, o cenário econômico parece ser de águas tranqüilas e convidativas.


Conversa de CEO abre o segundo dia do evento


No novo formato do evento, temos a possibilidade de começar o dia com uma conversa sempre com um nome importante da comunicação e hoje foi o dia da conversa do Salles Neto CEO do Meio e Mensagem conversar com Roberto Civita CEO da Editora Abril.
“Quem não foi bom esse ano, não será nunca mais” foi com essa frase de efeito que o Roberto começou falando que as empresas de uma forma geral estão tendo em 2010 um desempenho muito bom em relação a todos os pontos de trabalho. Até mesmo os incompetentes estão conseguindo um bom retorno esse ano.  A história toda rolou em torno dos 50 anos de profissão do Roberto e  a história da Editora Abril como principal editora do país e suas previsões para o mercado no futuro a longo prazo.
Além dos 56 títulos de revistas  editadas por eles, só esse ano 04 novos títulos foram lançados no mercado esse ano, o foco da empresa é a questão da educação que esta no DNA deles e todos os seus projetos estão sempre voltados para o desenvolvimento e a questão da inclusão da educação para o maior número de pessoas a cada dia.
A inclusão da MTV e da Elemídia na carteira de produtos da Editora Abril, também foi destacado durante a conversa principalmente na integração da promoção realizada pela revista Capricho quando fez a escolha do Colírio através da Revista + Internet + TV e que chegou a escrever mais de 96 mil candidatos e no caso da quinta tela, ele destacou como um dos veículos onde conseguimos 100% de segmentação da mensagem e voltou a destacar os pontos apresentados na palestra de ontem.
Para encerrar  foi colocada a questão do futuro para o meio impresso, onde o Roberto destacou que em um futuro distante o que temos hoje de material impresso será tudo substituído pelas novas ferramentas de tecnologia que já temos hoje a nossa disposição. Hoje em dia o meio revista representa apenas 7% do bolo publicitário nacional e com essas novas ferramentas e mudanças podemos aumentar a participação do meio.

Programação do segundo dia do MaxiMídia


Quarta-feira, 06/10/2010

10h00 - 11h00 - Papo de CEO - Salles Neto, CEO do Grupo M&M, entrevista Roberto Civita, CEO do Grupo Abril

11h00 - 12h00 - Planejamento 2011

Palestrante:
Stephen Kanitz, Consultor

Moderadora:
Luiz Lara, Lew'LaraTBWA e ABAP

12h00 - 13h00 - A marca, como o principal ativo intangível das empresas do Século atual é hoje legalmente tratada como ativo das empresas


Palestrante:
Gilson Nunes, Brand Finance e SuperBrands Brasil

14h30 - 16h00 - Antecipando desejos e o que os consumidores brasileiros esperam das marcas


Palestrante:
Paulo Al Assal, Voltage

16h30 - 18h00 - "Sparking Cultural Movements"


Palestrante:
Ilana Bryant, StrawberryFrog - EUA

Moderadora:
Andiara Petterle, Bolsa de Mulher